AÇÃO de CARACTER NACIONAL POLITICO CULTURAL DE SOLIDARIEDADE E DENUNCIA INTERNACIONAL DAS VIOLAÇÕES DE DIREITOS.

Rio Grande do Sul – {CHAMADO} Solidarizamos e apoiamos a iniciativa dos companheiros do Bloco de Lutas pelo Transporte Público, Manifesto POA, OkupaPOA, Cultura Libertária de Rua.

10302345_660187330721144_4175329011657744623_nDezenas de militantes estão sendo presos, perseguidos, processados, criminalizados pelo estado. O motivo? Participarem nas mobilizações de 2013 que marcaram o cenário político do país.

Vamos reunir aqui em Porto Alegre, uma rede de organizações, entidades, indivíduos, defensores dos direitos humanos numa RODA DE DIALOGO entre movimentos sociais, trabalhadores, ativistas, acadêmicos, e advogados, juristas, desembarcadores, para rodear de solidariedade xs lutadores que estão sendo perseguidos pelo estado.

Vamos aproveitar a oportunidade e fazer uma DENUNCIA INTERNACIONAL, das violações de direitos cometidos pelo estado em nome da copa do mundo Fifa, através do dossiê dos comitês populares da copa

Carta Convite

Desde as jornadas de junho e julho de 2013 os militantes do Bloco de Lutas vêm sendo criminalizados por reivindicar um transporte público – serviço essencial à garantia do direito de ir e vir, do direito ao estudo, ao trabalho e ao lazer – e passe livre para estudantes, desempregados, indígenas e quilombolas. Como as reivindicações por direitos vão contra interesses econômicos dos poderosos, uma imensa máquina repressiva se reuniu para criminalizar os militantes do Bloco e intimidar a luta social: a mídia corporativa, a Brigada Militar, o governo do Estado, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário. Este quadro agravou-se com a aproximação da Copa do Mundo FIFA 2014. Faz-se cada vez mais clara a violência do Estado: remoções forçadas de moradores de áreas estratégicas para obras da Copa (principalmente em regiões de periferia), “limpeza” social das cidades, com a retirada forçada e violenta dos moradores de rua, restrição de acesso a diferentes áreas da cidade, criminalização da juventude negra e pobre e dos movimentos sociais, fortalecimento do aparato militarizado das polícias, prisões “preventivas”, prisões sem acusação, flagrantes forjados, uso da maquina do estado para intimidar militantes (Ministério Público e Conselho Tutelar, por exemplo).

A Solidariedade de Classe se faz necessária e como forma de: 1. Enfrentar esta situação insuportável; 2.Dar visibilidade à criminalização dos movimentos sociais; 3. Fomentar o estabelecimento de uma rede de defensores dos Direitos Humanos e comunicação; O Bloco de Lutas de Porto Alegre, e demais organizações sociais, estão organizando um debate público sobre o tema,
“(DES) TRIBUNAL POPULAR: A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BANCO DOS RÉUS”, no dia 03 de julho, as 17h30hs, no auditório do CPERS (Av. Alberto Bíns 480, Porto Alegre).

Através dessa carta estendemos o convite aos coletivos para se fazerem presentes na atividade.
Rodear de solidariedade xs que Lutam.

Enviar confirmação: blocodelutas@gmail.com

Evento: https://www.facebook.com/events/550893918345810/?source=3&source_newsfeed_story_type=regular

TODOS POR RAFAEL BRAGA VIEIRA!

Rio de Janeiro – {CHAMADO} Pela liberdade. Por justiça. Chamamos todos a luta pela liberdade de Rafael e anulação de seu processo. Abaixo mais detalhes e o evento para participação de todos que acreditam em justiça social e lutam por uma sociedade libertária.

Rafael Braga Vieira, morador de rua, negro, detido criminosamente pela polícia militar do Rio de Janeiro durante as manifestações de Junho de 2013. A polícia alegou que Rafael portava material explosivo, quando na verdade levava consigo apenas uma garrafa de material sanitário. Após meses em prisão preventiva, a (in) justiça condenou Rafael à 5 anos de prisão.

Hoje, o caso está sendo acompanhado por advogados do Instituto de Defensores de Direitos Humanos – DDH, que lançou recentemte uma campanha para ajudar Rafael (http://ddh.org.br/ajude-rafael-braga-vieira-com-trabalho-extramuros-ou-curso-profissionalizante-com-bolsa-de-estudos/).

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/666203530122890/

Rebele-se! Descentralizar para libertar!

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Semana Internacional pelos Presos Anarquistas, de 23 a 30 agosto de 2014.

{Chamado} Em consonância com os debates, acordos e princípios que orientam a International Anarchiste Black Cross e Federação de Grupos da Cruz Negra Anarquista conclamamos a tod@s para a construção no Rio de Janeiro e no Brasil da semana internacional de solidariedade e apoio aos presos anarquistas, dos movimentos sociais e populares. Subscrevemos, apoiamos e compartilhamos com tod@s.
Rafael Braga Vieira, trabalhador, morador de rua, negro e vítima da guerra de classes no Rio de Janeiro. Não esquecemos, pela justiça social e liberdade imediata com anulação da infundada sentença injusta.

Rebele-se! Descentralizar para libertar.

 

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Chamada para Semana Internacional pelos Presos Anarquistas, de 23 a 30 agosto de 2014 By on 31 de março de 2014

No verão de 2013, membros de vários grupos da Cruz Negra Anarquista (CNA) discutiram a necessidade de um Dia Internacional pelos Presos Anarquistas, visto que já existem datas estabelecidas – como o Dia dos Direitos dos Presos Políticos ou o Dia da Justiça – sendo importante destacar as histórias de nossos companheiros também.

Muitos anarquistas presos nunca serão reconhecidos como “presos políticos” pelas organizações formais de Direitos Humanos, porque seu senso de justiça social é estritamente limitado às leis capitalistas, que são projetadas para defender o Estado e impedir qualquer mudança social real; ao mesmo tempo, inclusive dentro de nossas comunidades individuais, sabemos muito pouco sobre a repressão que existe em outros países, para não mencionar os nomes e os casos de muitos de nossos companheiros presos.

É por isso que decidimos introduzir uma Semana Anual para os Presos Anarquistas, de 23 a 30 de agosto de 2014. Escolhemos o 23 de agosto como ponto de partida, porque nesse mesmo dia, em 1927, os anarquistas italianos Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti foram executados na prisão. Foram condenados pelo assassinato de dois homens, durante um assalto à mão armada em uma fábrica de sapatos em South Braintree, Massachusetts. As prisões foram parte de uma campanha mais ampla antirradicais liderada pelo governo dos EUA. As provas do Estado contra os dois foram quase que completamente inexistentes e muitas pessoas até hoje acreditam que eles foram punidos por suas fortes crenças anarquistas.

Dada a natureza e a diversidade dos grupos anarquistas em todo o mundo, propomos uma semana de ação comum, em vez de uma única campanha em um dia específico, tornando mais fácil para os grupos poder organizar um evento dentro deste período.

Por isso, chamamos a todos para divulgar a Semana Internacional dos Presos Anarquistas entre outros grupos e comunidades, bem como a pensar sobre a organização de eventos em sua cidade ou região. As atividades podem variar em rodas de informações, projeções de filmes, concertos de solidariedade até ações diretas. Deixe sua imaginação correr livre.

Até que todos estejam livres!

325 (Grupo anarquista de contrainformação); CNA Bielorússia; CNA Brighton; CNA Bristol; CNA Cardiff; CNA Finlândia; CNA Kiev; CNA República Tcheca; CNA Letônia; CNA Leeds; CNA Londres; CNA México; CNA Moscou; Nizhny Novgorod (Grupo Antirrepressão); CNA São Petersburgo.

agência de notícias anarquistas-ana

Pássaros em silêncio.
Noturna chave
tranca o dia.

Yeda Prates Bernis”

 

{CONCLAMAÇÃO} Notas sobre o que não se quer ler, ouvir, enxergar: o espetáculo do autoritarismo e a vitória do terror de Estado.

Abertura da Copa do Mundo em São Paulo-Brasil e manifestações anticopa em várias capitais onde ocorreram mais uma vez ataques das forças militares contra manifestantes.

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Os números de arbitrariedades têm uma lista que cresce a cada ato, manifestações, passeatas. As desculpas e justificativas para ações violentas ou prisões aleatórias não são mais necessárias. Acusações infundadas dão o tom legal da farsa que tenta legitimar os desmandos de um Estado cruel e injusto para a maior parcela do povo brasileiro: os precarizados, desempregados, trabalhadores, índios, negros, sem teto, famintos, gays, lésbicas, moradores de periferias e comunidades, mulheres que sentem no corpo as pauladas e tiros do braço armado do estado a serviço dos capitalistas.

O patrulhamento político-ideológico e das lutas sociais e populares agora é todo o tempo, em todos os dias nas redes e nas ruas. Ativistas são detidos, presos e/ou tem seus computadores, câmeras, celulares apreendidos e vasculhados com acusações sem base legal qualquer.

Midiativistas são ameaçados, têm seus equipamentos quebrados, seus dados corrompidos e invariavelmente são presos. Defensores advogados dos direitos humanos são impedidos de realizar a defesa de manifestantes em meio a manifestações, entre estes, grupos mais ativos de defesa dos direitos humanos sofrem retaliações nas delegacias e nos tribunais.

Agindo como uma “gang” e descontrolados, os policiais armados com cassetetes, bombas de gás, pistolas elétricas, balas de borracha e autorização superior dos governantes eleitos pelo povo brasileiro atuaram mais uma vez contra os direitos humanos, dos manifestantes.

Nada os intimida, nem as câmeras dos jornalistas nacionais e internacionais queregistram os flagrantes de violência, desrespeito aos direitos constitucionais einternacionais.

Em greve várias categorias dos serviços municipal, estadual e federal no Rio de Janeiro e mais movimentos sociais e populares foram às ruas em luta por melhores condições de trabalho e de vida, contra a carestia do aluguel e dos alimentos, por saúde, educação, cultura e arte, trabalho e dignidade profissional com liberdade social.

Registramos e denunciamos a ação autoritária e terrorista do Estado do Rio de Janeiro através da Polícia Militar e Polícia Civil contra manifestantes durante os atos ocorridos ontem na cidade.

Solidarizamo-nos com o professor Pedro Guilherme Freire, em greve de sua categoria fora preso e agredido violentamente por policiais militares durante os protestos dos trabalhadores da educação no Rio de Janeiro.

Conclamamos aos movimentos sociais, populares, anarquistas para as ruas.

Conclamamos as organizações dos direitos humanos e advogados ativistas para a defesa dos companheiros perseguidos, violentados e presos no Rio de Janeiro, Brasil e mundo.

Rebele-se! Descentralizar para libertar.