[Rio de Janeiro] {URGENTE} PERSEGUIÇÃO política a ativistas militantes de movimentos sociais, estudantil, populares, sindical, anarquista e socialista.

Comunicado Urgente: Nesta dia 12 de julho de 2014 foram cumpridos 29 mandados de busca, apreensão e detenção de ativistas militantes de movimentos sociais, estudantil, populares, sindical, anarquista e socialista.

10505410_578662972242804_8858413406853911406_nAté o momento não foram encontrados nove dos 29 mandados de hoje, restando cumprir trinta enquanto também seguem na busca os foragidos.

Os mandados de busca, apreensão e detenção deram o início de instalação de processo e prisão preventiva para julgamento dos dos detidos do Rio de Janeiro.

Também estamos cientes da retenção de aproximadamente 17 pessoas que vinham de São Paulo ao que tudo indica com detenção baseada nas mesmas acusações dos presos do Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro advogados, neste momento familiares, amigos e midiativistas estão ao lado de fora da Cidade da Polícia em demonstração de solidariedade e apoiando a todos os detidos.

Comunicamos que os trinta e um mandados restantes serão cumpridos.

 

A Cruz Negra Anarquista no Rio de Janeiro está acompanhando os acontecimentos e estudando as ações possíveis na direção de defender os direitos humanos e civis dos ativistas. Envidaremos nossos esforços em promover a liberdade de expressão e afirmar a não criminalização dos movimentos sociais, populares, sindical, anarquista afetados.

Rebele-se! Descentralizar para libertar. Por uma vida sem grades.

{ATENÇÃO} Nova montagem do estado policial e midia empresarial contra a Cruz Negra Anarquista?

[Espanha] Denunciamos a campanha caluniosa e difamatória que o estado e mídia espanhola iniciou contra os Coletivos anarquistas e também o movimento Cruz Negra Anarquista na Espanha.

 

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Acusações de associação a grupos como ETA e ações terroristas destoam absolutamente do que a Intenational Federation Black Cross Anarchist e Federação Ibérica de Grupos de Cruz Negra Anarquista praticam e defendem com seus grupos federados.
Nossos princípios e estatutos negam em absoluto qualquer relação com grupos que não estão de acordo com os princípios anarquistas e com os princípios e estatutos das organizações federativas da Cruz Negra Anarquista. Ou seja, não nos relacionamos solidarizamos ou apoiamos a grupos autoritários e tão pouco pregamos usos da violência e do terror.
Nossas ações se pautam na luta contras as perseguições e prisões políticas, denunciando as injustiças, a privação de liberdades e processos de criminalização de ativistas e anarquistas e de movimentos sociais e populares.

Todo apoio e solidariedade aos companheiros da Federação Ibérica de Grupos de Cruz Negra Anarquista.

Leia matéria da Agência de Notícias Anarquistas neste link: Próxima montagem policial contra Cruz Negra Anarquista?

Rebele-se! Descentralizar para libertar. Por uma vida sem grades.

Constatações e considerações acerca da criminalização das lutas e da pobreza.

A perseguição, prisão, processo, privação da liberdade de pessoas com base em acusações descoladas de suas práticas e posições políticas, de suas condições sociais e econômicas, de gênero e etnia é sempre o mais destacado pelas polícias, pelo judiciário e pelas mídias empresariais.

Campo e Cidade.

Campo e Cidade.

Ocorre que est@s jovens, homens e mulheres, negros, índios, precarizados, trabalhadores, desempregados, sem terra, sem teto, sem saúde, menosprezados e desrespeitados pelo estado, pela igreja e pelos capitalistas são integrantes de grupos sociais em muitos casos organizados em sindicatos, movimentos populares e sociais que resistem ou lutam por condições dignas de vida ou mesmo por suas próprias vidas.

Dedicando atenção e cruzando informações de diversos veículos da mídia ativista livre com a mídia empresarial é possível notar que os crimes tem caráter político-social-econômico. Recordemos a condenação do jovem trabalhador precarizado Rafael Braga Vieira no Rio de Janeiro e a prisão do cacique da tribo tupinambá o Babau, em Brasília.

Não sendo suficiente perseguições, prisões, processos, condenações à privação de liberdade, é indiscutível a opção do estado brasileiro pela criminalização da pobreza e o genocídio de negros e índios. Os números de assassinatos por milicianos, policias, latifundiários, traficantes país adentro, em capitais e cidades nos rincões, nos campos do Brasil são escondidos, mas, ainda assim são prova declarada de uma guerra cirúrgica de expressivo impacto fatal em pequenos camponeses, sem terras, sem teto, moradores de periferias, favelas, que são majoritariamente negros e pobres.

Os movimentos sociais, populares e sindicais de ontem e hoje são a expressão organizativa da resistência e luta. e por conta disso são mapeados, catalogados e logo após são conduzidos a um processo de legitimação política-jurídica onde leis e mesmo recursos públicos lhes são atribuídos, bem como toda a carga de punições para aqueles movimentos e sindicatos que não se submeterem.

Então a equação parece simples para uns, mas não o é! Uma ilustração: antes de perseguir movimento social, popular ou sindicato o estado persegue um manifestantes, um ativista, um militante, um sindicalizado. Em geral, este pode ser um “NINGUÉM” ou uma “CELEBRIDADE” dos movimentos. Haja vista que as lideranças, mesmo que existentes não se arrogam a desfilar seu ego ou seu poder junto a aqueles que não querem mais ser liderados pois já decidiram se conduzirem por si próprios.

Contudo, não funcionando a perseguição e punição de integrantes dos movimentos, a perseguição que tem objetivo desqualificar o movimento desmoralizando o indivíduo. O estado com seus recursos humanos, materiais e anuência promovida pelo empresariado da mídia local e as vezes internacional baseada no consenso entorno da exaltação do terror e do medo conquistam a aceitação e apoio da população nas variadas classes e grupos garantindo a opressão, a repressão, a suspensão de direitos básicos como a proibição da libvre expressão, da manifestação, da greve declarando greves ilegais,  aplicando multas absurdas sobre os sindicatos, demitindo pequenos grupos como exemplo, ou cassando o direito de organização sindical.

Constatações e considerações feitas sobre a criminalização atual por qual indivíduos e movimentos sindicais, sociais e populares estão passando no Brasil e as consequências fatais da guerra cirúrgica contra a pobreza.

Solidarizamos com o Movimento Passe Livre que sofre atualmente perseguição policial e jurídica.

Afirmamos nosso compromisso com a justiça social e a liberdade na construção de um mundo livre. Abaixo a ditadura da democracia capitalista.

Rebele-se! Descentralizar para libertar.

Links abaixo com a íntegra do debate sobre a criminalização dos movimentos sociais organizado pelo MPL-SP, em 02 de junho de 2014.

Por ADVP e Passa Palavra – http://passapalavra.info/2014/07/97328

Clique aqui: MPL-SP: Debate sobre criminalização sobre movimentos sociais.